segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Juventude



A mocidade está vibrando
Sobre aspirações reclusas.
Há um estigma de estrela
E um sonho dissoluto,
Há uma caixa de música, (hipotética).
Há um tentáculo de rosa sedenta
No limiar do tempo, sazonando o fruto.



Há uma esperança de um colorido profundo:
Esmeraldas com ápices de brilho
Ostentando presságios.


1º Festival de Vídeos do CEU Sapopemba - 1º lugar - Júri Popular

Onde houver opulência haverá mocidade,
Porque tudo é água,
É primavera em todos os climas.


CEU Sapopemba - 11/09/2011

A silhueta fêmea é arte na tela,
Em cada beleza um signo,
Uma simbologia chinesa,
Num rastro de enigmas.


1º Festival de Vídeos - CEU Sapopemba - 1º lugar - Votos da Internet



A pulsação de terremotos
Em ósculos contidos.
Mocidade: libertação e obstáculo.

*do livro: Flor de tudo de Delmo Biuford
 

domingo, 4 de setembro de 2011

Fenêtre

Penso que um dos objetos mais maravilhosos criado pelo homem tenha sido a janela...


É muito gratificante ouvir o som do Sol penetrando pelas frestas nas manhãs de domingo...



Sentir o cheiro de claridade...


Pensar em mulheres do interior debruçadas nos batentes observando o exterior...


Ver passar pelas ruas o tempo, sentir o espaço...


Penso que este objeto nos remete a provar novas experiências...


Abri-lo é poder se encantar com o desconhecido...



As cortinas que dançam lentamente nos finais de tarde nos traz o cheiro de café de minha infância



Que quando não mais criança eu pulava por este vão que me dava de mão beijada o mundo...



Proponho!


Devíamos todos dormir com as janelas abertas, talvez os segredos se perderiam, talvez nos tornássemos mais íntimos, talvez mais próximos, enfim...


Talvez mais amigos.

Francisco Beltrão